terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Presssupostos

Existirão a alma, o espírito? e seres extraterrestres? - qual a verdade sobre o ET de Varginha? - O que um amigo viu, em uma cálida noite de verão, enquanto namorava com a esposa no romântico terraço de sua casa, terá sido um disco voador? Existindo o espírito que sobrevive à morte física, poderá ocorrer a comunicação dele com outros espíritos que ainda penam neste vale de lágrimas ( e não são apenas os corinthianos...)?

Este mundo já veio feito, como os bolos comprados que hoje se comem naqueles chatos aniversários do filho de um conhecido, um cunhado, etc., ou, à moda antiga, este mundo foi feito em casa, pelo bondoso velhinho, o único que tem (tinha) a receita? Onde estariam nossas almas antes de nascermos? E se minha mãe e meu pai não tivessem se encontrado, existiria minha alma ou ela foi criada no momento do nascimento? Será que, ao dar o próximo passo, o chão ainda vai estar lá?
O que se pode dizer é: "só é certo que estou vivo e que um dia vou morrer" - ainda assim, a última parte é um pressuposto. Passamos a vida envoltos em inúmeros pressupostos. Muitos inevitáveis para a vida prática, outros para a vida interior, mas muitos desnecessários, principalmente em função do que o indivíduo em linhas gerais crê. Quem acredita que o dia 13 é dia de azar e por isso não deve sair de casa, poderá simplesmente estar restringindo sua liberdade em muitos dias de sua vida. Existirá algo chamado estranboscolóspiu?
Por outro lado, quem não crê em espíritos nem precisará se preocupar com muitas questões, como, por exemplo, se eles se comunicam ou não com este mundo. Também não terá medo de passar em frente de um cemitério à noite ou mesmo nele entrar.
Ao se crer em algo, isso é dado como pressuposto para o agir, para viver. Para aquilo que não dá para saber, como nos exemplos acima, a posição mais "lógica" é a cética, não apenas no sentido de por em dúvida, mas ir além, e ignorar, não tornar a vida dependente de uma opinião à respeito.
Desta forma, a conclusão que se tira é: o melhor é reduzir os pressupostos ao mínimo necessário, evitando perder tempo e ter desgastes mental e emocional com aquilo para o qual puder deixar de estabelecer pressupostos.
Quem menos crê mais livre é

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Postagem de abertura

Amigos,
Este blog foi criado por três amigos de longa data, Oswaldo, Walter e Valter, que gostam de filosofia e está aberto a todos os outros que, através da filosofia, também desejam se tornar amigos.

Esta sendo criado hoje, 17 de novembro de 2008, e pretende se manter enquanto houver alguém que se interesse por esse assunto, intrinsicamente inútil para quem, através dele, espera obter alguma vantagem material.
A filosofia promete dúvidas.
Valter